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“O Meu amor meu amor
Me faz um cafezinho
Com aroma e com carinho
O Meu amor meu amor
Me dá um cafezinho
Com açúcar e com beijinho”

“Café” Jorge Bem Jor

O café, de acordo com a história, permeia a vida impregnando, com seu sabor e aroma, a cultura pelo mundo a fora. Tema de composições musicais desde o início da Idade Moderna, o café fez fama em Leipzig, Alemanha quando em 1732, Johann Sebastian Bach compôs especialmente para uma cafeteria, a Cantata do Café.

Com letra do poeta sátiro Picander, a cantata, além de facilitar o consumo da bebida no local, une a música ao suor dos homens que ali cantam, dançam e bebem café. Por sua letra provocativa e melodia comum, a cantata pode ser considerada como um dos primeiros exemplos de música voltada à publicidade do café, que se tem notícia.

No Brasil, em torno da cultura do café, a música foi criando raízes mestiças, nas quais a negritude do ritmo das senzalas se espalhou pelas casas grandes em toques do batuque e no fim do século XIX invadiu as terras do Rio de Janeiro, subindo os morros e de lá descendo para as avenidas nos pés dos passistas.

Das lavouras cafeeiras paulistas, chegou a capital e se espalhou por toda a São Paulo dando origem ao Samba Paulistano, de cadência e sotaque mais suave e melodioso. Tomou conta dos cortiços da Bela Vista, reduto dos povos vindos das lavouras do café e nos corredores comunitários dos assobradados, entre um cafezinho coado e outro, o samba paulista cresceu, se fez forte e com confete e serpentina brincou pelas ruas do centro da capital, em desfiles de corsos e ranchos nos carnavais de outrora.

O café, que no entorno de sua lavoura viu crescer o samba, o batuque e outros ritmos, quando nas regiões urbanas passa a inspirar os sambistas que melodiosamente narram sua majestade o Grão de Café.

Assim, o café, sua história, sua presença no cotidiano, suas cores, as terras por onde passou e o mais importante, o seu sabor, passam a ser cantados em sambas e outros ritmos.

Finalmente, a lida do campo, o suor dos povos que lavraram a terra e colheram os grãos cerejas de café, se espalha aos ventos nos enredos das Escolas de Samba coroando com suor e alegria, Sua Majestade o Café.

Em tempos de samba uma revisão na discografia cafeeira nos leva ao rever da história do café e o mais importante, revela sua importância no cotidiano brasileiro. Dos sambas enredos às canções modernas, da MPB às canções internacionais, o café surge como tema inspirando e encantando a todos.

“Desce o Morro da Formiga
Meu Império da Tijuca vai à luta
Traz o Vale do Café, negritude de valor
Num lindo rosário de amor’.

Império da Tijuca/2019

O ClubeCafé preparou para o seu deleite musical uma discografia que canta o café de todo o dia. Prepare aquele blend de café gourmet delicioso, 100% arábica, que une a doçura do Catuaí e as notas cítricas e carameladas do Topázio, sirva-se e dê uma pausa no dia e enquanto as canções embalam o ambiente, deguste este café especialmente pensado para você.

O aroma do café unido às melodias de nossa discografia lhe permitirá momentos de deleite e encanto.

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